O amor no centro da viagem

Autores

  • Teresa Cerdeira Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / CNPq

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1349

Palavras-chave:

Épica, Pastoril, Amor, Os Lusíadas

Resumo

A proposta de leitura do Canto IX de Os Lusíadas como peça nuclear do poema camoniano permite, senão inverter, de certo, tornar mais complexo o eixo ideológico do poema. Ao tomá-lo menos como louvação de uma conquista passada (que, afinal, por se incluir na dimensão do épico, ele não deixa de ser), esta perspectiva enfatiza o seu papel na celebração utópica de uma redentora harmonia que desse à História um outro destino assinalado pelo Amor.

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Biografia do Autor

Teresa Cerdeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / CNPq

Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do CNPq. Foi regente da Cátedra Jorge de Sena da UFRJ entre 2005 e 2011 e editora da revista Metamorfoses. É autora dos seguintes livros de ensaios: José Saramago: Entre a História e a ficção, ma saga de portugueses (1989-2019), O Avesso do Bordado (2000); A Mão que escreve (2012); A Tela da Dama (2013), Formas de ler (2020).

Referências

BATAILLE, Georges. Les larmes d’Éros. Paris: Éditions 10/18, 2016.

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MACEDO, Helder. Camões e a viagem iniciática. Rio de Janeiro: Móbile, 2013.

MOURÃO-FERREIRA, David. Obra poética. Amadora, Bertrand, 1980. v. 2. CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Porto: Porto Editora, 1977.

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Publicado

2025-06-22

Como Citar

Cerdeira, T. (2025). O amor no centro da viagem. Convergência Lusíada, 36(Esp.), 155–166. https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1349