O amor no centro da viagem
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1349Palavras-chave:
Épica, Pastoril, Amor, Os LusíadasResumo
A proposta de leitura do Canto IX de Os Lusíadas como peça nuclear do poema camoniano permite, senão inverter, de certo, tornar mais complexo o eixo ideológico do poema. Ao tomá-lo menos como louvação de uma conquista passada (que, afinal, por se incluir na dimensão do épico, ele não deixa de ser), esta perspectiva enfatiza o seu papel na celebração utópica de uma redentora harmonia que desse à História um outro destino assinalado pelo Amor.
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