Convergência Lusíada https://www.convergencialusiada.com.br/rcl <div class="gmail_default">A revista <em>Convergência Lusíada</em>, ISSN 2316-6134, Qualis B2 na área de Linguística e Literatura (2013-2016), tem como objetivo a divulgação nacional e internacional de artigos, entrevistas e resenhas inéditas, sobre literatura portuguesa, relações luso-brasileiras e estudos comparados especialmente entre literatura portuguesa e outras literaturas de língua portuguesa, com possível perspectiva interdisciplinar,&nbsp;&nbsp;que representem contribuições relevantes para as referidas áreas.</div> pt-BR <p>Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p>a. 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Na esteira já antiga (mas inquestionavelmente moderna) de Poe, o conto de Machado procura mostrar por que razão o exercício narra­tivo é, neste género literário, tão necessário como malquisto – porque há sempre nele uma história para contar, mas dela conta-se apenas o seu ros­to mais visível, cujo perfil secreto parece preferir recolher-se à virtualida­de significativa de um instante que abre depois para o que o transcende em possibilidade de significação. Por seu lado, o conto de Eça, publicado pela primeira vez em 1892 na portuguesa <em>Gazeta de Notícias </em>(e que viria posteriormente a figurar como matriz do romance <em>A cidade e as serras</em>, publicado em 1901), não acolhe a discursividade de fotograma que enfor­ma o conto de Machado de Assis, ainda hoje profundamente moderno na defesa compositiva de uma brevidade que não pode medir-se em função do fio de lógica ditado pelo número.</p> Isabel Cristina Rodrigues Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1214 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 O trem e a nação. Os sertões e a modernidade na Belle Époque https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1265 <p>No final do século XIX e início do século XX, escritores e escritoras se envolvem num projeto de redescoberta do Brasil facilitado pelas viagens, principalmente de trem, que levaram a diferentes lugares, entre eles os sertões, um enclave no esboço de nação que provocou respostas instigan­tes às contradições observadas. A partir de textos escolhidos de Nestor Ví­tor, Julia Lopes de Almeida, Afonso Arinos, Coelho Neto, Alberto Rangel, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Lima Barreto, pretende-se expor as tensões das viagens em busca da brasilidade que resultaram em dis­cursos e modos de ver o país, e a cultura, que ainda hoje permanecem em disputa.</p> Carmem Negreiros Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1265 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Modernas, sim. Feministas, não – breves considerações sobre a emancipação das mulheres em João do Rio e Júlia Lopes de Almeida https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1263 <p>A chamada Belle Époque carioca configura-se como um espaço de debates públicos acirrados sobre o surgimento da mulher moderna. O presen­te artigo analisa como João do Rio e Júlia Lopes de Almeida apoiaram a emancipação feminina em termos alinhados com os ideais da moder­nidade, ao mesmo tempo em que teciam críticas a certos aspectos das práticas feministas. Para isso, investiga-se como o discurso literário – em contos, crônicas e entrevistas – adquire funções pedagógicas e moralizan­tes frente a um feminismo que, muitas vezes, parecia colocar em risco a estabilidade da família, ancorada na figura materna.</p> Giovanna Dealtry Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1263 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Moderna matriarca: Dona Ivone Lara https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1262 <p>O artigo, atravessado pela discussão da interseccionalidade, busca deline­ar uma breve contextualização quanto ao surgimento do samba e a sua indissociabilidade da voz feminina negra, aqui representada pela figura de Dona Ivone Lara. Neste cenário, de um lado, temos um Brasil que se quer moderno e que anseia por um elo que conecte o país; do outro, temos os Oito Batutas levando o samba a Paris. É o inevitável: o samba como ele­mento essencial para pensar o Brasil nacional e internacionalmente. No centro de uma narrativa hegemônica, urge o eu vocalizado pelo sujeito negro; urge o “eu vim de lá, eu vim de lá, pequeninha” (Lara, 1981, faixa 03) corroborando o rompimento da história única.</p> Leonardo Davino de Oliveira, Maria Verônica da Silva Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1262 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 “O esforço é grande e o homem é pequeno”: Cleonice Berardinelli e a gênese dos estudos pessoanos no Brasil https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1287 <p>Cleonice Berardinelli se notabilizou pelo pioneirismo na investigação do espólio de Fernando Pessoa e a inauguração do estudo sistemático da obra do poeta no Brasil.</p> Rodrigo Xavier Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1287 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 O moderno e suas configurações em poemas de Charles Baudelaire, Cesário Verde e Fernando Pessoa https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1288 <p>Num primeiro momento, este texto buscará apresentar as articulações existentes entre as categorias: novo, ruptura, tradição da ruptura, van­guarda e originalidade. A partir daí, serão examinadas as tensões entre o estético e o ideológico; o cosmopolitismo e o nacionalismo. Também serão retomadas as teorias de modernização e suas determinantes em re­lação à inserção do produto cultural no campo político e social; a estética da ruptura e sua articulação com o tempo histórico. Ao incidir sobre os modernismos e a identidade cultural de Portugal, serão analisados alguns segmentos que caracterizam o modernismo português. Manifestos mo­dernistas, textos de intervenção e propostas estéticas.</p> Izabel Margato Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1288 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 O retrato da esfinge https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1290 <p>Este estudo busca aprofundar a análise das interações ecfrásticas presen­tes na obra de Mário de Sá-Carneiro, destacando as suas complexas re­lações com distintas formas artísticas, tais como a pintura, a música, a dança, a escultura e a arquitetura. Ao explorar estes vínculos, revela-se a busca incansável do autor pelo alcance da Obra de Arte Total. Por meio de uma investigação meticulosa, evidencia-se como Sá-Carneiro transpõe os limites tradicionais da expressão artística, amalgamando influências di­versas e promovendo um diálogo profundo entre diferentes linguagens. Neste sentido, as suas obras emergem como verdadeiros laboratórios da efervescência criativa do período, refletindo não apenas as inquietações individuais do autor, mas também as pulsantes transformações culturais e estéticas de uma época marcada por uma busca incessante pela sínte­se das artes. Assim, ao reconhecermos a riqueza e a profundidade destas conexões ecfrásticas, somos levados a uma apreciação mais ampla e enri­quecedora da contribuição de Mário de Sá-Carneiro para a configuração da Modernidade literária em Portugal.</p> Rafael Santana Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1290 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Pessoa xamã https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1264 <p>A hipótese de leitura aqui defendida é a de que o corpo, em estados limi­nares, do sujeito de enunciação pessoano, doado em sacrifício para que a escrita heteronímica originária se instaure, atua em um tipo de con­cepção literária em que a visão e o visto circulam num mesmo campo de imanência. O que produz uma visão-tato, em copresença, que incor­pora o outro e o transmodela em clivagem de si, abrindo infinitas novas alteridades. Leitura que, por caminhos e naturezas diversas, aproxima, comparativamente, os processos de acoplagens de alteridades do xamã amazônico, baseado em alianças político-espirituais, da heterológica de Pessoa. Assim como entrevê, ainda, similaridades entre os espaços-tem­pos adentrados por ambos – o caos pré-cronológico pessoano e o passado absoluto xamânico – para que tais operações ocorram.</p> André Gardel Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1264 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Jorge de Sena e Fernando Pessoa: para uma crítica modernista https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1289 <p>O presente trabalho objetiva analisar o ensaio de Jorge de Sena “O poeta é um fingidor” e, a partir dele, investigar o processo de composição crítica do autor, assim como as suas relações com a obra de Fernando Pessoa e os modernismos de <em>Orpheu </em>e <em>Presença</em>. Ao final, espera-se demonstrar que Jorge de Sena, na leitura que faz de Pessoa, reivindica uma crítica literária que seja capaz de compreender a revolução da linguagem empreendida pelo Modernismo.</p> Lucas Laurentino Oliveira Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1289 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Murilo Mendes (re)lê Fernando Pessoa https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1301 <p>São apresentadas as leituras que o poeta brasileiro Murilo Mendes fez so­bre Fernando Pessoa desde a publicação em jornal, em 1944, de seu artigo “Fernando Pessoa”, até a prosa “Fernando Pessoa”, de seu livro <em>Janelas Verdes, </em>escrito em meados da década de 60<em>. </em>No entremeio, outras men­ções de Murilo Mendes ao poeta português são consideradas, como as que se lê, nos anos 50, em carta ao crítico e escritor português Adolfo Casais Monteiro e em “Murilograma a Fernando Pessoa”, poema de 1964. O ob­jetivo é contribuir para o entendimento da forma com que Murilo lê ou relê Fernando Pessoa, situar essas leituras aos seus contextos de produção e destacar em que medida elas se modificaram ao longo do tempo.</p> Aline Leão do Nascimento Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1301 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 “Hoje somos festa, amanhã seremos luto” – uma leitura da favela em Drummond e MC Smith https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1315 <p>Neste texto, pretendo aproximar a 12ª estância do poema “Favelário Na­cional”, de Carlos Drummond de Andrade, presente no livro <em>Corpo </em>(1984), e a música “Vida Bandida Parte 1”, de MC Smith e composição de Thiago dos Santos (Praga), que, mesmo sendo distantes temporalmente e escritas de duas perspectivas sociais distintas, abordam como o capitalismo, a vio­lência e o racismo constroem novas formas de morte e luto no indivíduo. Em ambos é possível ver como o Estado, a partir do conceito de Necro­política (2018), delimita as condições do indivíduo. Essa análise, portanto, volta-se a pensar sobre os corpos marginalizado em Drummond e em MC Smith, refletindo sobre a favela a partir do que diz Franz Fannon em <em>Os condenados da terra </em>(2022) sobre a divisão entre a cidade do colonizador e cidade do colonizado. Assim, é possível perceber em ambos os escritos que o Estado brasileiro oferece, de diversas formas, opressão a determi­nados corpos que, mesmo com a morte e o luto entrelaçados ao lugar, festejam porque existem e quando não festejam é como se não existissem.</p> Artur Vinicius Amaro dos Santos Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1315 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300 Sobre esta edição https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1320 <p>Créditos da Convergência Lusíada, v. 35, Nº Especial</p> Copyright (c) https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/1320 dom, 21 abr 2024 00:00:00 -0300