O moderno e suas configurações em poemas de Charles Baudelaire, Cesário Verde e Fernando Pessoa

Palavras-chave: Modernismo, Vanguarda, Identidade cultural

Resumo

Num primeiro momento, este texto buscará apresentar as articulações existentes entre as categorias: novo, ruptura, tradição da ruptura, van­guarda e originalidade. A partir daí, serão examinadas as tensões entre o estético e o ideológico; o cosmopolitismo e o nacionalismo. Também serão retomadas as teorias de modernização e suas determinantes em re­lação à inserção do produto cultural no campo político e social; a estética da ruptura e sua articulação com o tempo histórico. Ao incidir sobre os modernismos e a identidade cultural de Portugal, serão analisados alguns segmentos que caracterizam o modernismo português. Manifestos mo­dernistas, textos de intervenção e propostas estéticas.

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Biografia do Autor

Izabel Margato, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

É Professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio; pesquisadora 1C no Conselho Nacional de De­senvolvimento Científico e Tecnológico CNPq; investigadora auxiliar do Instituto de História Contemporânea IHC da Universidade Nova de Lis­boa; cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro FAPERJ, investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), da Universidade de Coimbra. Vem desenvolvendo projetos sobre o papel do intelectual e sobre a Arte realista e seus des­dobramentos nos séculos XX e XXI, com ênfase no projeto voltado para a cultura de resistência e a documentação do movimento Neorrealista Português.

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Publicado
2024-04-21
Como Citar
Margato, I. (2024). O moderno e suas configurações em poemas de Charles Baudelaire, Cesário Verde e Fernando Pessoa. Convergência Lusíada, 35(Esp.), 132-148. https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1288