Inês não é Dido, por Camões recusar ser Virgílio
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1414Palavras-chave:
Os Lusíadas, Eneida, Virgílio, Camões, Dido, Inês de CastroResumo
Entre os estudos camonianos é frequente fazer aproximações entre Os Lusídas e a Eneida, de Virgílio, e procurar aí apoio para algumas interpretações. Opção justa, pois a Eneida é assumidamente a matriz do poema de Camões. Menos habitual é estudar as divergências entre ambos os poemas, as quais existem e, portanto, não podem deixar de ter significado. O objetivo deste trabalho é estudar as divergências entre dois episódios que a crítica costuma aproximar: Dido, da Eneida, e Inês de Castro, de Os Lusíadas. Uma leitura atenta revela abundantes diferenças, a que os estudiosos não costumam dar atenção.
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