António Botto’s social and political turn in Ainda não se escreveu (1959)

  • Oscar José de Paula Neto Universidade Federal Fluminense (UFF)
Keywords: antónio botto, portuguese poetry, literacy history, social poetry

Abstract

Ainda não se escreveu (1959), a posthumous book by António Botto, brin­gs together poetry written during his years of exile in Brazil (1947-1959). Among the various themes that are addressed in the work, one of the main marks is the social and political turn taken by the poet in his late phase, significant of the substantial reformulation of his poetic project. In this set of poems, the poet presents an ambivalent and contradictory way of reflecting the socio-political issues of his historical context, re­vealing a testimony that mixes conservative positions, especially anti-communist and Catholic, with progressive ones, with certain echoes and procedures of neo-realist poetry.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Oscar José de Paula Neto, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutorando em Literatura Compara­da no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universi­dade Federal Fluminense. Bolsista CAPES.

References

BATALHA, Maria Cristina. O que é uma literatura menor? Cerrados, Brasília, n. 35, p. 113-134, 2013.

BOTTO, António. Ainda não se escreveu. Lisboa: Edições Ática, 1959.

BOTTO, António. Baionetas da morte. Lisboa: [s. n.], 1936.

BOTTO, António. Canções. Lisboa: Guimarães, 2010.

BOTTO, António. Poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2018 [e-book].

CASCAIS, António Fernando. Pessoa, louvor e execração de António Botto. In: RIBEIRO, Nuno; BASTOS, Margarida Almeida (org.). António Botto e Fernando Pessoa: poéticas em diálogo. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2021. p. 27-46.

KLOBUCKA, Anna. O mundo gay de António Botto. Lisboa: Documenta, 2018.

MAGALHÃES, Joaquim Manuel. Os dois crepúsculos: sobre poesia portuguesa actual e outras crónicas. Lisboa: A Regra do Jogo, 1981.

PITTA, Eduardo. Toda a ousadia será castigada. In: BOTTO, António. Poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2018. p. 3-18. [e-book]

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005.

REVISTA da Semana, “Antônio Botto, o amor e a enfermidade, 19 de maio de 1956, p. 19-20.

SALEMA, Alvaro. “Ainda não se escreveu”. In: Diário de Lisboa, 1959.

SENA, Jorge de. “António Botto”. In: Estudos de Literatura Portuguesa – III. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 187-192.

SOL Nascente, “O temperamento na criação artística”, n. 4, 15 de março de 1937, p. 16.

TORRES, Alexandre Pinheiro. O movimento neo-realista em Portugal na sua primeira fase. Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa, 1977.

ÚLTIMA Hora, “António Boto responde”, 29 de agosto de 1956, p. 3.

Published
2023-06-29
How to Cite
de Paula Neto, O. J. (2023). António Botto’s social and political turn in Ainda não se escreveu (1959). Converência Lusíada, 34(49), 297-327. https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a589