Ginga or Jinga, king or queen: the pluriversal in two Angolan postcolonial novels

Keywords: Jinga, Ginga, Pepetela, Agualusa, postcolonialism

Abstract

Based on a dialogue with Portuguese colonial literature and Angolan na­tionalista literature, this article analyzes representations of Queen Jin­ga in two Angolan novels, A gloriosa Família, by Pepetela (1997), and A Rainha Ginga, by Agualusa (2015), with the aim of verifying the ways of portraying Jinga’s genre, warlike and diplomatic skills and the way of ruling people and the slave trade. As part of the post-colonial novels, the corpus encompasses the humanization of the historical character, desa­cralizing it and questioning the barbarian insignia.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Ana Claudia Florindo Fernandes, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Pedagogia pela FEUSP, Mestre em Psicologia da Educação e Doutoranda em Educa­ção, Linguagem e Psicologia na Universidade de São Paulo.

Ana Paula Rodrigues, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Letras, é mestre em Literatu­ra e Crítica Literária pela PUC/SP e Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo.

Elieni Caputo, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Psicologia pela UFSCar e em Letras pela PUC/SP, Mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC/SP e Dou­toranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo.

Helder Thiago Maia, Universidade de São Paulo (USP)

Investigador do Centro de Estudos Compa­ratistas da Universidade de Lisboa, Doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense, Professor colaborador no PPG de Estudos Compara­dos de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo.

References

AGOSTINHO NETO, Antônio. O içar da bandeira. In: AGOSTINHO NETO, Antônio. Sagrada esperança. São Paulo: Ática, 1985.

AGUALUSA, José Eduardo. A rainha Ginga e de como os africanos inventaram o mundo. Rio de Janeiro: Foz, 2015.

FRANCO, Roberta Guimarães. Njinga Mbandi: do silêncio histórico às recriações ficcionais contemporâneas. matraga, rio de janeiro, v. 26, n. 48, p. 688-704, set./dez. 2019.

HEYWOOD, Linda. Jinga de Angola: a rainha guerreira da África. Tradução de Pedro Maia Soares. São Paulo: Todavia, 2017.

LUGARINHO, Mário Cesar; MAIA, Helder Thiago. Uma rainha em três continentes: gênero e sexualidade em torno de Nzinga Mbandi. In: WIESER, Doris; FALCONI, Jessica (Org.). DecliNações Género e nação nas literaturas e culturas africanas de língua. Coimbra: edições Almedina, 2022.

MATA, Inocência. Pepetela e a sedução da História. In: MATA, Inocência. Laços de memória e outros ensaios sobre literatura angolana. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 2006.

MATA, Inocência. Narrando a nação: da retórica anticolonial à escrita da história. In: PADILHA, Laura; CALAFATE, Margarida. Lendo Angola. Porto: Editorial Caminho, 2008.

MATA, Inocência. Uma intensa disseminação: a África como locus na literatura portuguesa. Reflexos v. X, n°1, p. 1-11, 2012. Disponível em: <http://interfas.univ-tlse2.fr/reflexos/518 >. Acesso em 26 maio 2023.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ. A invenção das mulheres: construindo um sentindo africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2021.

PACAVIRA, Manuel Pedro. Nzinga Mbandi. Lisboa: Edições 70, 1975.

PEPETELA. A gloriosa família: o tempo dos Flamengos. Lisboa: Dom Quixote, 1997.

RAPOSO, Hipólito. A Rainha Ginga. In: RAPOSO, Hipólito. Ana a Kalunga: os filhos do mar. Lisboa: Ottosgráfica, 1926.

SILVA PEREIRA, António Xavier. A rainha Ginga, In: Novo Almanach de Lembranças Luzo-brazileiro para o ano de 1882. Lisboa: Typographia Lisboa, p. 230-231, 1881.

Published
2023-06-29
How to Cite
Florindo Fernandes, A. C., Rodrigues, A. P., Caputo, E., & Maia, H. T. (2023). Ginga or Jinga, king or queen: the pluriversal in two Angolan postcolonial novels. Converência Lusíada, 34(49), 328-354. https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a670